22 janeiro 2007

Terror nacional premiado




Assista o curta abaixo:










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"Em aldeia de pescadores, acontecimentos macabros se desenrolam numa noite de satanismo, morte e orações à nossa senhora da cabeça." Com essa sinopse fica resumido aqui um curta que com certeza está entre os melhores já produzidos neste país. Terror de primeira com uma primorosa edição de áudio e de imagens. O curta é uma versão(subversão, como diz Dennison, o diretor) da música "coração materno" de Vicente Celestino.


Alguns prêmios:

-Melhor Filme - Júri Popular no Fantasia Film Festival 2003
-Favoritos do Público no Festival de Curtas de São Paulo 2003
-Melhor Montagem no Festival de Gramado 2003
-Melhor Música no Festival de Gramado 2003
-Melhor Fotografia no Festival TIM de Belo Horizonte 2003
-Melhor Fotografia em Curta-metragem no Prêmio ABC - Associação Brasileira de Cinematografia 2004
-Menção Honrosa para Atriz no Vitória Cine Vídeo 2003
-Favoritos do Público no CineEsquemaNovo - Festival de Cinema de Porto Alegre 2004
-Melhor Diretor no CineEsquemaNovo - Festival de Cinema de Porto Alegre 2004


Alguns festivais:

Alucine - Latin-American Film Festival of Toronto 2003
Boston Fantastic Film Festival 2003
Buenos Aires Rojo Sangre - Festival de Cine Fantástico, Bizarro y Terrorrífico 2003
Cine Muerte 2004
Espoo Ciné International Film Festival 2004
Festival de Clermont-Ferrand 2004
Festival do Rio BR 2003
Festival Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira 2002
London Fight Fest 2004
Mostra de Cinema de Tiradentes 2004
Stiges - International Film Festival of Catalunya 2003
Festival Brasileiro de Cinema Universitário 2003
Mostra do Audiovisual Paulista 2003


AMOR SÓ DE MÃE - Brasil, 20 min, curta-metragem ficção terror 35mm, 2002
de DENNISON RAMALHO.

Coração Materno
Composição: Vicente Celestino

  • ouça a música


  • Disse um campônio à sua amada: "Minha idolatrada, diga-me o que quer
    Por ti vou matar, vou roubar, embora tristezas me causes mulher
    Provar quero eu que te quero, venero teus olhos, teu porte, teu ser
    Mas diga, tua ordem espero, por ti não me importa matar ou morrer"
    E ela disse ao campônio, a brincar: "Se é verdade tua louca paixão
    Parte já e pra mim vá buscar de tua mãe inteiro o coração"
    E a correr o campônio partiu, como um raio na estrada sumiu
    Sua amada qual louca ficou, a chorar na estrada tombou
    Chega à choupana o campônio
    E encontra a mãezinha ajoelhada a rezar
    Rasga-lhe o peito o demônio
    Tombando a velhinha aos pés do altar
    Tira do peito sangrando da velha mãezinha o pobre coração
    E volta à correr proclamando: "Vitória, vitória, tens minha paixão"
    Mas em meio da estrada caiu, e na queda uma perna partiu
    E à distância saltou-lhe da mão sobre a terra o pobre coração
    Nesse instante uma voz ecoou: "Magoou-se, pobre filho meu?
    Vem buscar-me filho, aqui estou, vem buscar-me que ainda sou teu!"

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