


http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2007/04/13/Brasil/Comecam_manifestacoes_para_marcar.shtml

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=27138
Texto via RadioLA 102,7 FM -DF- LIVRE e ALTERNATIVA
Lenda?
Meia-verdade
Assassino do índio Pataxó é nomeado com louvor
Nepotismo no Tribunal de Justiça do Distrito
Federal - TJDF
Galdino Jesus dos Santos
Essa história transformou-se num verdadeiro "samba do crioulo doido", mas apenas a primeira linha do título é lenda.
Verdade: houve um assassinato covarde e cruel.
Em 20 de abril de 1997, Dia do Índio, alguns rapazes de "boa família" (!) de Brasília assassinaram o índio Pataxó Galdino Jesus dos Santos enquanto ele dormia. ("Foi brincadeira", alegaram os assassinos.) Um destaque para a covardia dos assassinos pertencentes a "boas famílias": o índio dormia quando foi queimado.
Os assassinos não teriam sido julgados nem condenados se não tivesse havido pressão da opinião pública brasileira e de organismos internacionais.
Verdade: houve mais um dos muitos casos de nepotismo envolvendo o judiciário.
O filho do presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal - TJDF fez concurso para segurança desse mesmo tribunal. Eram doze as vagas e o filho do juiz-presidente obteve o sexagésimo quinto lugar. As vagas disponíveis foram aumentadas para 70 e o filho do presidente foi nomeado para integrar os quadros de vigilância do TJDF.
Doze dias depois de nomeado segurança, o filho do juiz-presidente foi promovido e nomeado dentista, agora com o salário de R$ 6.600,00. Tudo dentro da lei, é claro.
Os fatos existiram: o assassinato, a tentativa de não punir os assassinos, o nepotismo (apenas um caso a mais). Os assassinos do índio Pataxó são parentes de gente do judiciário em Brasília. O dentista é filho do presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal - TJDF.
Houve troca de nomes e de situações o que provocou o surgimento dessa mensagem que circula desde dezembro de 2001.
Tudo é bem explicado no jornal Novo Milênio em Minervino me enerva. Diz o Novo Milênio: a mãe do índio Galdino é Minervina de Jesus. O ex-segurança e dentista nomeado é Bruno Minervino, filho de Edmundo Minervino presidente do TJDF. Confusão de nomes e de situações: o nome da mãe do índio assassinado, Minervina, transformou-se em Minervino, sobrenome dos envolvidos em mais este caso de nepotismo.
Verdade: o doutor Bruno Minervino, segurança durante doze dias do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e atualmente dentista desse mesmo tribunal, não teve nenhum envolvimento com o assassinato do índio Galdino.
A repulsa, a indignação do cidadão e do contribuinte é o que existe em comum entre os dois casos - o assassinato e o nepotismo.
via http://www.quatrocantos.com/lendas/67_nepotismo.htm
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