17 abril 2007

Dia do Índio em Brasília



"20 de abril de 1997, comemorações do Dia do Índio. Cinco moleques da classe média de Brasília, com idades entre 16 e 19 anos, queimam vivo, “por brincadeira”, o índio pataxó Galdino Jesus dos Santos enquanto ele dormia numa parada de ônibus do Plano Piloto. No mesmo ano, a presidente do Tribunal do Júri de Brasília, juíza Sandra de Santis Mello, altera a classificação desse crime de homicídio para lesão corporal seguida de morte.




Por causa da decisão, os rapazes ficam livres do júri e o julgamento passa a ser de competência de uma vara criminal. A opinião pública se rebela. Surgem manifestações contra a decisão da juíza, inclusive de organizações internacionais. Ouve-se, por todos os cantos do país, que os acusados foram beneficiados por causa de sua classe social e que eles deveriam receber penas exemplares."



"Cerca de 1,5 mil lideranças indígenas, que representam mais de 100 povos, vão participar na Esplanada dos Ministérios, com o 4º Acampamento Abril Indígena.. Na capital federal, as manifestações focarão os principais pontos da luta de povos indígenas, como saúde, educação, desenvolvimento e demarcação de terras.




Familiares de Galdino e outros indígenas da etnia Pataxó estão em Brasília. Nessa terça-feira (17), eles fizeram uma marcha simbólica da Esplanada dos Ministérios até a Praça do Índio, local em que Galdino foi morto e que recebeu este nome para que o caso não fosse esquecido."

http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2007/04/13/Brasil/Comecam_manifestacoes_para_marcar.shtml

"Em Brasília, mais de 30 povos indígenas do Nordeste traçam estratégias para defender territórios e agir contra o projeto de Transposição do rio São Francisco. Os povos indígenas são contrários à transposição, não aceitam negociar compensações com o governo e desconfiam das recentes investidas do Ibama na região. As lideranças dos povos Truká, em Cabrobó, Pernambuco, afirmam não permitir mais a entrada do exército, nas terras indígenas, para organização de trabalhos referentes ao projeto do governo federal."

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=27138

Texto via RadioLA 102,7 FM -DF- LIVRE e ALTERNATIVA

Lenda?
Meia-verdade

Assassino do índio Pataxó é nomeado com louvor
Nepotismo no Tribunal de Justiça do Distrito
Federal - TJDF

Galdino Jesus dos Santos

Essa história transformou-se num verdadeiro "samba do crioulo doido", mas apenas a primeira linha do título é lenda.

Verdade: houve um assassinato covarde e cruel.

Em 20 de abril de 1997, Dia do Índio, alguns rapazes de "boa família" (!) de Brasília assassinaram o índio Pataxó Galdino Jesus dos Santos enquanto ele dormia. ("Foi brincadeira", alegaram os assassinos.) Um destaque para a covardia dos assassinos pertencentes a "boas famílias": o índio dormia quando foi queimado.

Os assassinos não teriam sido julgados nem condenados se não tivesse havido pressão da opinião pública brasileira e de organismos internacionais.

Verdade: houve mais um dos muitos casos de nepotismo envolvendo o judiciário.

O filho do presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal - TJDF fez concurso para segurança desse mesmo tribunal. Eram doze as vagas e o filho do juiz-presidente obteve o sexagésimo quinto lugar. As vagas disponíveis foram aumentadas para 70 e o filho do presidente foi nomeado para integrar os quadros de vigilância do TJDF.

Doze dias depois de nomeado segurança, o filho do juiz-presidente foi promovido e nomeado dentista, agora com o salário de R$ 6.600,00. Tudo dentro da lei, é claro.

Os fatos existiram: o assassinato, a tentativa de não punir os assassinos, o nepotismo (apenas um caso a mais). Os assassinos do índio Pataxó são parentes de gente do judiciário em Brasília. O dentista é filho do presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal - TJDF.

Houve troca de nomes e de situações o que provocou o surgimento dessa mensagem que circula desde dezembro de 2001.

Tudo é bem explicado no jornal Novo Milênio em Minervino me enerva. Diz o Novo Milênio: a mãe do índio Galdino é Minervina de Jesus. O ex-segurança e dentista nomeado é Bruno Minervino, filho de Edmundo Minervino presidente do TJDF. Confusão de nomes e de situações: o nome da mãe do índio assassinado, Minervina, transformou-se em Minervino, sobrenome dos envolvidos em mais este caso de nepotismo.

Verdade: o doutor Bruno Minervino, segurança durante doze dias do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e atualmente dentista desse mesmo tribunal, não teve nenhum envolvimento com o assassinato do índio Galdino.

A repulsa, a indignação do cidadão e do contribuinte é o que existe em comum entre os dois casos - o assassinato e o nepotismo.

via http://www.quatrocantos.com/lendas/67_nepotismo.htm

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