20 abril 2007

A "Veja" comenta RACISMO NA UNB


A Veja compra a briga do reitor, detona o CMI e distorce informações(redundante, eu sei).

Reinaldo Azevedo, colunista da Veja. link da matéria

A farsa do racismo na UnB e uma nova profissão: "Africano". Ah, sim: também tenho uma pauta para os coleguinhas

"O link que está no pé deste post remete a um vídeo, com aspiração a documentário, sobre o protesto de estudantes da Universidade de Brasília contra o que chamam de “atentado terrorista” praticando contra estudantes africanos. Comento a coisa e depois lhes passo uma informação, que poderia servir de pauta, acho, à grande imprensa.

Para começo de conversa, um dado importante: o vídeo é produzido por um certo CMI (Centro de Mídia Independente), uma ONG que atua em vários países, financiada não se sabe por quem. Não dá as caras em ditaduras comunistas como Angola e Moçambique, por exemplo. Comunistas não gostam dessas coisas. Tudo bem para o CMI. Afinal, informa o site dos bacanas, em sua própria língua: “O Centro de Mídia Independente (CMI) Brasil é uma rede anticapitalista de produtores/as de mídia autônomos/as e voluntários/as. Com o objetivo de construir uma sociedade livre, igualitária e que respeite o meio ambiente; o CMI procura garantir espaço para que qualquer pessoa, grupo (de afinidade política, de ação direta, de ativismo) e movimento social - que estejam em sintonia com esses objetivos - possam publicar sua própria versão dos fatos.”

Adiante. O documentário tem uma música-tema. Trata-se de um rap ou funk (sei lá eu), cuja letra flerta com o sublime, como nesta passagem. O "nós" da letra são os negros.
“Unidos, nós somos foda/
O bicho vai pegar/
Temos que atacar/
(...) a nossa guerrilha/
Vamos arrebentar."

A câmera passeia pelos corredores da moradia dos estudantes até chegar aos manifestantes. Eles têm um refrão: “Brasil, África, América Central, a luta do negro é internacional”. Discursos indignados. No momento mais encantador do vídeo, um “jovem” africano beirando os 40 anos. É o mais radical. Ele nega que o episódio do incêndio seja um ato isolado e nos informa: “Estou aqui há mais de 10 anos, desde 1996”.

Entenderam? O cara é um “africano profissional”. Se alguém lhe perguntar a sua profissão, é justo que responda: “sou africano”. Ele vive disso. Está há mais de 10 anos na UnB. Por que não se formou ainda? Por que não foi jubilado? O que é que ele estuda? Quem paga as suas contas (a informação que vai no pé deste post tem a ver com isso)? A gente vê: ele deplora o racismo no Brasil. Está aqui sendo “oprimido” há 11 anos...

Os manifestantes acabam indo para o anfiteatro, onde vão se encontrar com o reitor da UnB, o professor Timothy Mulholland, que declarou o 28 de março como o dia da igualdade racial na UnB. Uma branquinha nervosa, voz tensa e um tanto esganiçada, faz um pequeno discurso e exige que o reitor peça “desculpas” aos “africanos”. E a platéia passa a zurrar: “Desculpas, desculpas, desculpas...” O homem não consegue falar.

O cinegrafista, um Michael Moore amador, mas nem por isso menos delinqüente na intenção, foca, então, a câmera no rosto de Mulholland, tentando fazer dele uma espécie de Bush do documentário de Moore: apatetado, intimidado, humilhado. O professor percebe que está sendo filmado e, de acordo com a Constituição, quer saber quem é que segura a câmera. Um letreiro aparece no filme acusando-o de "intimidação". Outro africano, sotaque luso característico, indignado, diz que, se não for para pedir desculpas, podem todos sair dali. Novos zurros, desta vez com alguns relinchos.

Escrevi aqui, vocês, sabem, que aquela porcaria acontecida na UnB nada teve de racismo. Trata-se de uma briga entre estudantes. Na Veja que chega hoje aos leitores, estudantes africanos deixam claro que se trata de uma briga pessoal. Ok.

Coragem
Faço, agora, uma sugestão, que testa a coragem ou a covardia intelectual do jornalismo brasileiro. Tenho enorme curiosidade em saber quem são esses “estudantes africanos” que estão no Brasil em razão de supostos “convênios” — um deles, o mais radical, aqui entre nós há longos 11 anos. Ah, sim: também podemos saber quem são os suecos, eslovenos ou da ilha de Bora Bora. É que estes não estão acusando desconforto.

Vejam só: é imperioso que se chegue aos responsáveis pelo incêndio e que eles sejam punidos. Mas eu gostaria de ver a ficha estudantil desses que preferem chamar a si mesmos de “africanos”. E também gostaria de saber de onde eles vêm.

Segundo informações que tenho, parte vem das famílias poderosas das burocracias comunistas de Angola e Moçambique. Outro tanto tem origem em partidos de esquerda dos demais países de língua portuguesa. Outra parcela ainda tem passaporte diplomático arrumado por embaixadas. Em qualquer dos casos, trata-se de “africanos” que, em seu país de origem, pertencem, vejam só!!!, à elite opressora. “Protesto”, a exemplo do que se viu no anfiteatro da UnB, costuma render cana, chicote e até a morte nos países onde eles são o poder, onde negros esmagam negros. Nada melhor do que cuspir na democracia onde se come, se bebe e se vive à tripa forra.

Não porque são negros, não porque são africanos, mas porque não têm de prestar contas a ninguém, consta que seu desempenho escolar é pífio. E que são chegados a fazer festança de domingo a domingo, o que incomoda os outros estudantes — alguns que pretendem, vejam só, até estudar. A resposta é botar fogo no apartamento dos caras? É claro que não. Que os autores sejam punidos. Mas não vou cair na conversa do racismo. O vídeo é a prova de que estão em busca de uma causa. O vídeo é a prova de que o ato racista da UnB é uma farsa."

"Brasil, África, América Central/
O movimento petralha é internacional!"(do autor do texto)

O vídeo "RACISMO NA UNB".



Cliente: Amnistía Internacional
Producto: Campaña contra el prejuicio a los Inmigrantes


"Racismo" feito por estudantes de Uberaba. A música do Gog também rola aqui.


Projeto: Diálogos Contra O Racismo


Racismo e Pedofilia na Internet

Texto postado antes na RadioLA 102,7 FM -DF- LIVRE e ALTERNATIVA

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